sábado, 29 de agosto de 2009

Pensar estrategicamente

Mario Persona, palestrante, escritor, professor e estrategista de comunicação e marketing, da uma aula sobre o rumo da carreira profissional após a crise financeira mundial e de como devemos estruturar nosso pensamento para que nossas atitudes possam ser favoráveis a nós e a organização da qual fazemos parte.

Notem a relação com os assuntos discutidos em sala sobre contingência estrutural, transformação de erros em oportunidades, teoria do caos e os tipos de organização.

Comunicação, Marketing e Carreira com Mario Persona

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A teoria dos imprevistos – resposta a questão 2 de discusão.

Baseado na teoria acadêmica, de significados, contingente é tudo aquilo que pode ou não suceder, incerto, indeterminado. Contingência é a qualidade do que é contingente.

Todas as teorias e neologismos coincidem quando Idalberto Chiavenato, em seu livro Introdução à Teoria Geral da Administração, descreve que a teoria da contingência enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa, tudo é relativo, tudo depende e é a partir daí que podemos sintetizar o entendimento lógico sobre a teoria da contingência.

Essa teoria também afirma que não há um único plano de gestão das contingências que seja pronto, perfeito, infalível e que seja aplicável a qualquer tipo de organização. Cada uma constitui a sua da forma e maneira que melhor se adapta a sua dinâmica e propósitos e que atenda as demandas do seu ambiente. E ainda destaca que existem dois tipos de organização que se formam e se adaptam conforme o tipo de pressão ambiental são elas:

  1. As Mecanicistas, com estruturas mais burocráticas, divisão do trabalho, com hierarquia rígida e decisões altamente centralizadas, amplitude mais estreitas de controle e compatibilidade de atuação em ambientes estáveis. E;
  2. As Orgânicas, que tem estruturas mais flexíveis, pouca divisão de trabalho, decisões descentralizadas, maior confiança na comunicação e atuação em ambientes dinâmicos.

Para entendermos melhor esses dois tipos de organização, pensamos nos jogos de tabuleiro. As mecanicistas são como o xadrez, com cargos bem delineados, sistema bem definido com regras onde o jogador (peôes_estruturaleia-se gestor) precisa pensar muito nos passos a seguir para não sofrer o xeque-mate. Um jogo pouco empolgante já que as pressões externas são quase nulas. Já as orgânicas são como o jogo de damas, parece meio confuso, sem muita regra nem lideres, as peças avançam ou retrocedem à medida que o jogo vai ficando mais acirrado e exigem um pensamento rápido e atitudes agressivas, quase não dá tempo para respirar de tão frenético. Cada um tem seu público diferenciado, o que não quer dizer que um seja melhor ou pior que o outro.

A lição que podemos tirar da teoria da contingência estrutural é que a correlação entre a organização e ambiente é imprescindível para que haja desenvolvimento de ambos, e que diferente de tentar prever o futuro é estar preparado para ele, e os gestores como tomadores de decisão são partes fundamentais no alcance dos objetivos.

Os teóricos explicam o que há de novo nas idéias e ações administrativas, pois não podemos nos conformar com o óbvio, com o produto pronto, se podemos a todo o momento inovar, criar estratégias e metodologias que seguem o rumo dos resultados satisfatórios e positivos para a organização como um todo.

Outro dia na aula de Humanidades II assistimos a quatro vídeos com entrevistas do consultor de empresas Waldez Ludwig. Numa delas concedida ao Jô Soares em seu programa, Ludwig, entre outras coisas, fala de como a mulher tem uma visão mais ampla das coisas e consegue realizar diversas tarefas ao mesmo tempo sem perder o foco, porque ela consegue enxergar o CONJUNTO e que as empresas já estão percebendo isto e cada vez mais está dando oportunidades às mulheres em cargos de chefia. E é essa a mensagem que a estrutura contingencial tenta disseminar, de que é preciso estar atento a tudo a sua volta e estruturar a mente para encontrar soluções de uma mesma problemática tendo a vista de diferentes ângulos.

Referências:

Chiavenato,Introdução à Teoria Geral da Administração.

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-530X2002000100004&script=sci_arttext&tlng=in 

Dica: Sigam o link em Waldez Ludwig para assistir a entrevista.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Responsabilidades e Administração

“Até que ponto nós, administradores, somos livres para modelar os sistemas organizacionais sob nossa responsabilidade”

A primeira vista nós, administradores, somos totalmente livres para modelar nossas organizações a nosso bel-prazer. Parece óbvio que, se temos as rédeas de uma empresa nas mãos temos o poder de decidir que direção tomar independente de qualquer opinião ou situação alheia.

Pois bem, anos de pesquisas e estudos sobre os processos de gestão organizacional resultou em métodos e teorias que não poderão ser ignorados para que um administrador obtenha sucesso em sues empreendimentos.

Definir os sistemas, as estruturas e as estratégias a seguir, dependeram do tipo de organização que se está gerindo, do seu porte, do mercado que esta inserida, se segmentada ou não, do ambiente que esta alocada, (exemplo: uma distribuidora de alimentos deverá construir seu espaço físico em uma via de fácil acesso), de como se comportam a concorrência e os consumidores e principalmente dos objetivos a atingir.

Porém, não basta escolher os métodos e estratégias, implantar as modificações e torcer para que funcionem e não necessite de novas intervenções.

O mundo sempre apresenta por ordem novas mudanças, o desejo pela homeostasia dentro de uma organização torna a morfogênese uma constante e cabe, a parte daí, que o administrador acompanhe essas mudanças para adaptar-se aos novos rumos.

Devemos a todo o momento estar atentos e presentes as condições de ambiente, que nos conduz ao alcance por um determinado objetivo desejável dentro da organização.

Administrar bem é fazer com que um negócio de certo. Administrar com sucesso é estar atento a todas as variáveis internas e externas, e com o olhar de dentro para fora da organização, então modelar novas perspectivas organizacionais para atender as mudanças e se adiantar as tendências do mercado, para não ser engolida por ele, mas sim, manter-se firme e cada vez mais próspera.

A liberdade para administrar é uma liberdade assistida pelas teorias da administração e leis regimentares, e definida pela dinâmica de um ambiente contextualmente globalizado, porém sem tirar os méritos de um genuíno talento de um grande líder.


Referências: Chiavenato, Idelbrando.Teoria Geral da Administração.

Fonte: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_Administracao/Teoria_da_Contingencia.htm

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Te Contei?

Caros Mestres, Colegas e Amigos.

Eis aqui os nossos achados de pesquisa sobre o tema em discussão: "Até que ponto nós, administradores, somos livres para modelar os sistemas organizacionais sob nossa responsabilidade?"
Os links a seguir, remetem aos temas correlacionados à pesquisa, e em seguida uma breve descrição sobre o assunto.

http://books.google.com.br/books?id=Tn4rFOYPUf8C&pg=RA1-PA2&lpg=IA1&ots=K70iIAspVv&dq=Sistema+organizacional&lr=#v=onepage&q=Sistema%20organizacional&f=false - do livro, Elementos de Comportamento Organizacional de James L. Bowditch. Como o próprio título diz, abrange todas as áreas do sistema organizacional, resaltando a importância do estudo sobre o comportamento organizacional.

http://www.ims.uerj.br/espgestao/arquivos/transformacao.pdf - por Paulo Roberto Motta. Trata das mudanças nas estruturas organizacionais. Como mudar?, Porquê mudar? Quando? e Para quê mudar? E no que isso implicaria?

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676-56482003000200006&script=sci_arttext&tlng=pt
- por Rosana I. Corazza. Artigo que teoriza um método de integrar e interagir indústrias com o meio ambiente sem perdas a ambos.

http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/636 - por Marco Túlio Bertolino. Outro artigo sobre Gestão Ambiental, que expõe a evolução das estratégias adotadas pelas organizações durante algumas décadas.

http://portalexame.abril.com.br/static/aberto/gbcc/edicoes_2007/m0144123.html - artigo do portal exame de Guilherme Fogaça, publicada no Guia Exame sobre sustentabilidade de 2007, demonstra a grande preocupação por parte das organizações em serem reconhecidas como "ecologicamente corretas".

Dica: alguns desses links são de revista acadêmicas eletrônicas, e nelas poderam fazer novas pesquisas e descobrir outros artigos.

Boa Leitura.