sábado, 21 de novembro de 2009

O papel do administrador na sociedade contemporânea: História de vida de um administrador de sucesso


Diante do desafio desse 2º semestre que era o de descobrir o verdadeiro papel do administrador na sociedade contemporânea, fomos levados pelos orientadores em cada matéria, passo a passo, a desenvolver uma visão crítica sobre o tema. Com base em diversas ferramentas de análise como a matemática financeira e a contabilidade, e de debates promovidos em sala, sobre a história da humanidade, teorias da administração e de como as nossas emoções influenciam nossa percepção e decisão, concluimos com a APO de Métodos e Técnicas do Trabalho Científico, onde através da trajetória brilhante de Carlos Alzugaray, diretor executivo da Editora Três, concluímos qual o dever do administrador com a sociedade em que vive.

Herança de Família: O poder da comunicação.
Carlos Alzugaray o executivo a frente da Editora Três.

APO EDUCAÇÃO DAS EMOÇÕES

Vídeo produzido para apresentação da matéria de Educação das Emoções, enfatizando os aspectos relacionados ao estudo das emoções no ambiente organizacional, o perfil da liderança e os caminhos que levam ao sucesso e à vitória ao longo da vida.

Bom filme!!


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Maximização dos Lucros- Apo Matemática

A partir da análise da demonstração do resultado dos três últimos exercícios de duas empresas do ramo de consumo de produtos diversos, divulgados no site da BM&FBOVESPA (Mercados e Bolsa de Valores de São Paulo), traçou-se a evolução percentual das contas de resultado, comparando-as, a fim de demonstrar qual delas esta mais próxima do objetivo de maximização de lucro. Antes, coube esclarecer os conceitos de Receita, Lucro e Maximização de Lucro.
O trabalho utilizou de referencial teórico de sites da internet como o do Rausch Mainenti de consultoria e advocacia tributária, e teve por orientadora a docente Maiesse Nunes.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O Mercado de Trabalho em Tempos de Globalização

Através de encontros e reuniões em sala de aula, sob orientação da professora de Humanidades II, Ariadna Bandeira, foi desenvolvido este trabalho de grupo, para uma melhor compreensão da  efetiva participação no processo de globalização das empresas.

GlobalPor globalização, entende-se que é um fenômeno moderno que surgiu com a evolução com novos meios de comunicação cada vez mais rápidos e mais eficazes e é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, com o barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. É gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais cujos mercados internos já estão saturados.                                                

Segundo Freitas (1997), o comportamento humano nas organizações tornou-se nas últimas décadas objeto de estudo científico-específico orientado para a busca de melhor compreensão do termo “cultura organizacional”.

Cada vez mais a busca incessante pela excelência é contínua por parte das empresas. De um ângulo, enxergam-se as práticas gerenciais herdadas do passado, que parecem se perder num mundo onde o indivíduo tem que dominar mais de um idioma, ter vivido em outros países, conhecendo várias culturas, e dominar o conhecimento tecnológico.

O processo de globalização faz com que o ambiente das organizações sofra grandes mudanças em uma velocidade nunca vista na história da humanidade, e que até os dias de hoje não foi totalmente compreendido. No Brasil, a globalização foi sentida a partir da abertura do mercado nacional para investimento de outros países, estabilização econômica e implantação do plano real. Assim, os consumidores internos e externos, ficaram mais exigentes, e os produtos e serviços tiveram que melhorar suas qualidades. As empresas tiveram que se adaptar às novas tecnologias e avaliar a estrutura organizacional. Agora o foco das empresas passa a ser o cliente. Elas investiram na modernização dos seus parques industriais, utilizando-se de alta tecnologia, visando reduzir custos, produção com mais eficiência e qualidade. Com isso as empresas nacionais tornaram-se fortes e competitivas, alcançando novos mercados.

Em 2008, foi registrado uma das mais graves crises econômicas dos 100 anos. Com origem nos Estados Unidos, no setor de crédito imobiliário, evoluindo para uma crise de crédito mundial, após o Banco Central Americano (FED) ter reduzido as taxas de juros para cerca de 1% ao ano, com intuito de restabelece a ordem no país. Estimulando assim o comércio de imóveis, que se aproveitou dos juros baixos. As empresas imobiliárias começaram a ter uma grande demanda, os bancos para conseguirem um rendimento maior compravam os títulos, conhecidos como “subprime”, gerando um ciclo de compra e venda desses títulos. O que implicou na inadimplência das hipotecas, gerando um efeito cascata, na economia não só americana, como mundial. Como conseqüência, as pessoas passaram a consumir menos, os lucros das empresas diminuíram e a primeira medida dos empresários foi demitir os empregados.

 

Ao contrário de outras crises, o problema agora é o dinheiro, de como lidar com o mercado financeiro nacional e internacional. Os investidores preferem colocar seu dinheiro em aplicações que rendam menos, do que deixarem na Bolsa de Valores, gerando assim queda nas Bolsas do mundo inteiro. No Brasil e no mundo o que preocupa é a falta de crédito.

A crise passou arrastando quase todos que estavam pela frente, porém países de economia emergentes, como Brasil e China, conseguiram equilibra-se e não sucumbiram como os norte-americanos, os europeus e japoneses. Por praticarem relações comercias com quase todos os países de forte economia e também com os de economia emergente como eles, e entre si, Brasil e China puderam continuar suas exportações em menor escala com os duramente afetados pela crise, e em maior escala com os que foram pouco afetados, também abastecendo seus mercados internos. China teve maior destaque diante da crise por ser um país de mão-de-obra barata e que investe em novas e altas tecnologias, esta última que falta ao Brasil.

images

O declínio do mercado financeiro afetou diretamente o mercado de trabalho. Muitos postos foram reduzidos e alguns até extintos, impulsionados também pelo efeito global de reestruturação do trabalho, o qual foi denominado segundo alguns teóricos, de desemprego estrutural, ou seja, para reduzir os custos da produção e elevar a qualidade dos produtos e os lucros, as organizações  automatiza as suas produções em substituição ao capital humano e/ou desloca suas operações para países onde esses custos e mão-de-obra são mais baixos.

Entretanto, o mercado de trabalho não está totalmente fechado. Ocorre o surgimento de novos postos de trabalho em setores onde o trabalho braçal é substituído pelo intelectual em empresas chamadas de “inteligência intensiva”, como o ramo da informática, onde exigem alto grau de qualificação profissional, mas que não agregra o grande contingente de pessoas desempregadas. Para tanto seria necessário que todos tivessem oportunidades iguias de educação social e profissional, o que não foi previsto pela globalização.

Para está inserido no mercado de trabalho em crise, o perfil e a qualificação profissional devem enquadrar-se nos moldelos exigidos pelas organizações, de conhecimento intelectual, aprimoramento técnico, domínio de vários idiomas, boa desenvoltura no relacionamento interpessoal e ainda conhecer sobre cultura global, já que essas organizações em sua maioria, são multinacionais ou fazem parte de redes de comércio global.

Reavaliar o papel das instituições sociais diante dos processos da globalização e sues efeitos colaterais nas sociedades participantes, direta e indiretamente, seria de fundamental importância para tentar sanar pelo menos parte dos males gerados por essas aldeia global, que tem como maiores benefíciados os poderosos donos dos mercados financeiros em detrimento dos que realmente fazem essa roda girar.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ídeias

As competências de empreendedores de sucesso
O que leva um empreendedor a alcançar o sucesso?
Por Renato Marques, de Salvador (BA)
Existe uma fórmula mágica para ter sucesso no mundo dos negócios? Naturalmente não. Ser um empreendedor de sucesso depende de uma série de fatores que, combinados, responderão às variáveis do empreendimento para dar sucesso ou não. Bons negócios já quebraram e empresas que nasceram por acaso hoje dominam mercados mundiais. No entanto, observando os empreendedores de sucesso, é possível algumas características que se repetem e fazem diferença nesse processo.
Partindo dessa premissa, um grupo de pesquisa da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) decidiu aplicar dois trabalhos internacionais que apontavam as características do empreendedor de sucesso na carreira de Miguel Abuhab. O trabalho foi apresentado na tarde desta quarta-feira, no XVI Seminário Nacional de Incubadoras e Parques Tecnológicos, promovido pela Anprotec (Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores).
"Este estudo visa elucidar quais competências dos dirigentes podem servir a esta nova concepção de empreender", afirmou Sérgio Benício de Mello, um dos participantes do estudo. No total, são sete as características aplicadas pelo estudo:
· Oportunidade
· Relacionamento
· Conceituais
· Gerenciais
· Visão de mercado
· Comprometimento
· Equilíbrio trabalho/vida pessoal.
O último item, no entanto, foi adicionado pelo grupo brasileiro, pois não existia na pesquisa original. "Nós perguntamos aos pesquisadores de Hong Kong por que eles não utilizavam o equilíbrio da vida pessoal com o trabalho e eles nos disseram que não achavam importante", contou o pesquisador Fernando Paiva Júnior, que participou do estudo. "Decidimos acrescentar porque para a cultura brasileira esse momento de descontração, de extravasar o estresse, é algo relevante."
Aplicadas à carreira de Abuhab, foi possível perceber que as competências conceituais e de visão de mercado são relevantes no modo de agir do empreendedor de sucesso. Da mesma forma, o dinamismo do ambiente fez com que ele aprendesse com seus erros, criando assim um "feeling" que lhe deu retorno positivo. "A experiência prévia adquirida o fez enxergar melhor a perspectiva de novas oportunidades que surgiam", acrescentou Paiva Júnior.
Assim, foi possível constatar que, combinados, praticamente todos estes fatores surgem e se repetem na vida do empreendedor. Vale ressaltar que o estudo constatou que, em épocas distintas, estas características se alternavam como a de maior destaque - mostrando que a flexibilidade também é um fator fundamental para que o empreendedor posa se reinventar. De constante, além do cuidado com o planejamento, é a capacidade criativa e sua aplicação. "Pensar de forma criativa, não pensar igual aos demais, foi algo essencial para que ele chegasse ao sucesso", finalizou Paiva Júnior.

Frases que inspiram

Algumas Frases de Drucker para Administradores de SUCESSO.

- Nenhuma empresa é melhor do que o seu administrador permite.

- Os resultados provêm do aproveitamento das oportunidades e não da solução dos problemas. A solução de problemas só restaura a normalidade. As oportunidades significam explorar novos caminhos.

- Uma organização que visa o lucro é, não apenas falsa, mas também irrelevante. O lucro não é a causa da empresa, mas sua validação. Se quisermos saber o que é uma empresa, devemos partir de sua finalidade, que será encontrada fora da própria empresa. Essa finalidade é: CRIAR UM CLIENTE.

- O conhecimento era um bem privado, associado ao verbo SABER. Agora, é um bem público ligado ao verbo FAZER.

- Existe o risco que você não pode jamais correr, e existe o risco que você não pode deixar de correr.

- Conquistar clientes “jogando os preços lá embaixo”, tem um efeito bumerangue: a própria empresa acabará sendo a vítima.

- Não é a empresa que define o mercado. "É o cliente.”

- A melhor maneira de predizer o futuro é criá-lo.

- O planejamento não é uma tentativa de predizer o que vai acontecer. O planejamento é um instrumento para raciocinar agora, sobre que trabalhos e ações serão necessários hoje, para merecermos um futuro. O produto final do planejamento não é a informação: é sempre o trabalho.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Aprenda com os erros

7-9-2009 18;19;47 Essa semana ao revisar umas revistas para compor a APO de Humanidades II, encontrei uma artigo na Vocês/a de junho deste ano sobre como utilizar o  erros em favor próprio. De volta ao jogo é o nome da matéria de capa e conta o depoimento de quatro líderes de grandes empresas no Brasil, e de como eles aprenderam a superar suas frustrações.

No sub-título diz: A melhor forma de aprender ainda é errando, reafirmando a tese discutida em sala quando o mestre Heber nos contou como algumas empresas investem em projetos paralelos a sua produção, dando total liberdade para os funcionários desenvolverem novos projetos como eles bem entenderem, sem a preocupação de que se der errado todo o resto será comprometido.

Na matéria seguinte Sydney Finkelstein, professor de estratégia da escola de negócios de Tuck, nos EUA, da uma entrevista a Gabriel Penna, sobre quais posicionamentos induzem o ser humano ao erro.

Essa é a dica de feriado e começo de semana.

Boa Leitura!

http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/volta-ao-jogo-477052.shtml

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mecanicista x Orgânica

 

Vamos voltar mais um pouco e lembrar das características que evidenciam cada tipo de organização.

Mecânica

  1. Especialização do trabalho
  2. Papéis determinados com tarefas específicas
  3. Hierarquia reforçada
  4. Centralização
  5. Padronização de tarefas
  6. Símbolos de status e poder
  7. Controles burocráticos

Orgânica

  1. Coordenação e equipes multifuncionais
  2. Mecanismos de integração complexos
  3. Papéis complexos e fluidos
  4. Descentralização e autonomia
  5. Organização baseada em competência entre pares
  6. Controles “frouxos”

A priori, só imaginamos essas regras explicitas em grandes empresas e numa vida bem séria e rígida, porém notamos que até em desenhos animados podemos retirar muitas lições administrativas que nos remetem determinações e ações efetivas e reais.

É o caso do filme VIDA DE INSETO, produzido pela Pixar Animation Studios / Walt Disney Productions, que nos referenciam todas as informações necessárias para descrever tais características citadas acima.

O filme mostra a árdua e organizada vida dos insetos e seus conflitos. Desenrola-se como pano de fundo a história de Flick, uma formiguinha cheia de idéias e ideais, cujo campo de atuação é reduzido no início, pois o formigueiro é muito centralizado nas ordens da rainha. Os trabalhos são muito especializados, podemos notar essa característica nas cenas das colheitas em que todas as formigas andam em fila e sem interrupções, pois tudo é devidamente calculado pelo conselheiro da rainha. Existe uma padronização das tarefas, cada formiga tem seu papel específico dentro da organização; os símbolos de status são bem definidos também com a figura central da rainha e da princesa Atta, e os controles burocráticos aparecem com muita força e causam nos habitantes do formigueiro certa tensão e repressão. A partir daí, Flick que nunca soube ficar quieto, constrói uma geringonça para ajudar na colheita e num belo dia de colheita farta, que serviria para pagar o tributo aos gafanhotos, bota tudo a perder jogando fora toda a produção do dia.

Os gafanhotos liderados por Hopper e seu fiel escudeiro Molt, que todo ano exige uma parte da colheita das formigas para o sustento do bando, após o desastre da colheita ameaça todo o formigueiro caso eles não consigam reaver tudo o que perderam em um prazo recorde estabelecido. Começam a surgir as características de uma organização orgânica marcada pela chegada de outros insetos quando Flick vai para a cidade a procurar de ajuda para livrar o formigueiro dos seus algozes e encontra um bando de artistas circenses que chamam sua atenção pela força, desempenho e inteligência. Toda essa trupe não tem um poder centralizado já que desempenham ações multifuncionais, são autônomos quanto as suas criações e atitudes, trabalham em pares e não há um controle forte e presente.

Todos, levados pelo inteligente e determinado Flick vão para o formigueiro e chegando lá todas as formigas acham que Flick encontrou a salvação, é quando os artistas de circo percebendo que existem outras intenções quanto às suas verdadeiras utilidades resolvem abandonar a situação. Todos ficam desesperados e a princesa tem qeu deixar seu poder de lado e apoiar a idéia de Flick. No final tudo dá certo, quando uma idéia meio desastrosa afaste os gafanhotos e sua ameaça naquele momento.

Se compararmos as atitudes administrativas das formigas vamos achar vários ganchos de comparação com o nosso dia-a-dia. Quem trabalha numa organização muito mecanizada sente verdadeiramente os impactos de não poder criar, inovar, tentar, estar frente a frente com o novo e arriscar tentativas. Características essas que no cenário globalizado e em vigente mutação são necessárias algumas mudanças em modelos pré estabelecidos de organização. Símbolos da contingência estrutural.

sábado, 29 de agosto de 2009

Pensar estrategicamente

Mario Persona, palestrante, escritor, professor e estrategista de comunicação e marketing, da uma aula sobre o rumo da carreira profissional após a crise financeira mundial e de como devemos estruturar nosso pensamento para que nossas atitudes possam ser favoráveis a nós e a organização da qual fazemos parte.

Notem a relação com os assuntos discutidos em sala sobre contingência estrutural, transformação de erros em oportunidades, teoria do caos e os tipos de organização.

Comunicação, Marketing e Carreira com Mario Persona

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A teoria dos imprevistos – resposta a questão 2 de discusão.

Baseado na teoria acadêmica, de significados, contingente é tudo aquilo que pode ou não suceder, incerto, indeterminado. Contingência é a qualidade do que é contingente.

Todas as teorias e neologismos coincidem quando Idalberto Chiavenato, em seu livro Introdução à Teoria Geral da Administração, descreve que a teoria da contingência enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa, tudo é relativo, tudo depende e é a partir daí que podemos sintetizar o entendimento lógico sobre a teoria da contingência.

Essa teoria também afirma que não há um único plano de gestão das contingências que seja pronto, perfeito, infalível e que seja aplicável a qualquer tipo de organização. Cada uma constitui a sua da forma e maneira que melhor se adapta a sua dinâmica e propósitos e que atenda as demandas do seu ambiente. E ainda destaca que existem dois tipos de organização que se formam e se adaptam conforme o tipo de pressão ambiental são elas:

  1. As Mecanicistas, com estruturas mais burocráticas, divisão do trabalho, com hierarquia rígida e decisões altamente centralizadas, amplitude mais estreitas de controle e compatibilidade de atuação em ambientes estáveis. E;
  2. As Orgânicas, que tem estruturas mais flexíveis, pouca divisão de trabalho, decisões descentralizadas, maior confiança na comunicação e atuação em ambientes dinâmicos.

Para entendermos melhor esses dois tipos de organização, pensamos nos jogos de tabuleiro. As mecanicistas são como o xadrez, com cargos bem delineados, sistema bem definido com regras onde o jogador (peôes_estruturaleia-se gestor) precisa pensar muito nos passos a seguir para não sofrer o xeque-mate. Um jogo pouco empolgante já que as pressões externas são quase nulas. Já as orgânicas são como o jogo de damas, parece meio confuso, sem muita regra nem lideres, as peças avançam ou retrocedem à medida que o jogo vai ficando mais acirrado e exigem um pensamento rápido e atitudes agressivas, quase não dá tempo para respirar de tão frenético. Cada um tem seu público diferenciado, o que não quer dizer que um seja melhor ou pior que o outro.

A lição que podemos tirar da teoria da contingência estrutural é que a correlação entre a organização e ambiente é imprescindível para que haja desenvolvimento de ambos, e que diferente de tentar prever o futuro é estar preparado para ele, e os gestores como tomadores de decisão são partes fundamentais no alcance dos objetivos.

Os teóricos explicam o que há de novo nas idéias e ações administrativas, pois não podemos nos conformar com o óbvio, com o produto pronto, se podemos a todo o momento inovar, criar estratégias e metodologias que seguem o rumo dos resultados satisfatórios e positivos para a organização como um todo.

Outro dia na aula de Humanidades II assistimos a quatro vídeos com entrevistas do consultor de empresas Waldez Ludwig. Numa delas concedida ao Jô Soares em seu programa, Ludwig, entre outras coisas, fala de como a mulher tem uma visão mais ampla das coisas e consegue realizar diversas tarefas ao mesmo tempo sem perder o foco, porque ela consegue enxergar o CONJUNTO e que as empresas já estão percebendo isto e cada vez mais está dando oportunidades às mulheres em cargos de chefia. E é essa a mensagem que a estrutura contingencial tenta disseminar, de que é preciso estar atento a tudo a sua volta e estruturar a mente para encontrar soluções de uma mesma problemática tendo a vista de diferentes ângulos.

Referências:

Chiavenato,Introdução à Teoria Geral da Administração.

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-530X2002000100004&script=sci_arttext&tlng=in 

Dica: Sigam o link em Waldez Ludwig para assistir a entrevista.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Responsabilidades e Administração

“Até que ponto nós, administradores, somos livres para modelar os sistemas organizacionais sob nossa responsabilidade”

A primeira vista nós, administradores, somos totalmente livres para modelar nossas organizações a nosso bel-prazer. Parece óbvio que, se temos as rédeas de uma empresa nas mãos temos o poder de decidir que direção tomar independente de qualquer opinião ou situação alheia.

Pois bem, anos de pesquisas e estudos sobre os processos de gestão organizacional resultou em métodos e teorias que não poderão ser ignorados para que um administrador obtenha sucesso em sues empreendimentos.

Definir os sistemas, as estruturas e as estratégias a seguir, dependeram do tipo de organização que se está gerindo, do seu porte, do mercado que esta inserida, se segmentada ou não, do ambiente que esta alocada, (exemplo: uma distribuidora de alimentos deverá construir seu espaço físico em uma via de fácil acesso), de como se comportam a concorrência e os consumidores e principalmente dos objetivos a atingir.

Porém, não basta escolher os métodos e estratégias, implantar as modificações e torcer para que funcionem e não necessite de novas intervenções.

O mundo sempre apresenta por ordem novas mudanças, o desejo pela homeostasia dentro de uma organização torna a morfogênese uma constante e cabe, a parte daí, que o administrador acompanhe essas mudanças para adaptar-se aos novos rumos.

Devemos a todo o momento estar atentos e presentes as condições de ambiente, que nos conduz ao alcance por um determinado objetivo desejável dentro da organização.

Administrar bem é fazer com que um negócio de certo. Administrar com sucesso é estar atento a todas as variáveis internas e externas, e com o olhar de dentro para fora da organização, então modelar novas perspectivas organizacionais para atender as mudanças e se adiantar as tendências do mercado, para não ser engolida por ele, mas sim, manter-se firme e cada vez mais próspera.

A liberdade para administrar é uma liberdade assistida pelas teorias da administração e leis regimentares, e definida pela dinâmica de um ambiente contextualmente globalizado, porém sem tirar os méritos de um genuíno talento de um grande líder.


Referências: Chiavenato, Idelbrando.Teoria Geral da Administração.

Fonte: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_Administracao/Teoria_da_Contingencia.htm

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Te Contei?

Caros Mestres, Colegas e Amigos.

Eis aqui os nossos achados de pesquisa sobre o tema em discussão: "Até que ponto nós, administradores, somos livres para modelar os sistemas organizacionais sob nossa responsabilidade?"
Os links a seguir, remetem aos temas correlacionados à pesquisa, e em seguida uma breve descrição sobre o assunto.

http://books.google.com.br/books?id=Tn4rFOYPUf8C&pg=RA1-PA2&lpg=IA1&ots=K70iIAspVv&dq=Sistema+organizacional&lr=#v=onepage&q=Sistema%20organizacional&f=false - do livro, Elementos de Comportamento Organizacional de James L. Bowditch. Como o próprio título diz, abrange todas as áreas do sistema organizacional, resaltando a importância do estudo sobre o comportamento organizacional.

http://www.ims.uerj.br/espgestao/arquivos/transformacao.pdf - por Paulo Roberto Motta. Trata das mudanças nas estruturas organizacionais. Como mudar?, Porquê mudar? Quando? e Para quê mudar? E no que isso implicaria?

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676-56482003000200006&script=sci_arttext&tlng=pt
- por Rosana I. Corazza. Artigo que teoriza um método de integrar e interagir indústrias com o meio ambiente sem perdas a ambos.

http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/636 - por Marco Túlio Bertolino. Outro artigo sobre Gestão Ambiental, que expõe a evolução das estratégias adotadas pelas organizações durante algumas décadas.

http://portalexame.abril.com.br/static/aberto/gbcc/edicoes_2007/m0144123.html - artigo do portal exame de Guilherme Fogaça, publicada no Guia Exame sobre sustentabilidade de 2007, demonstra a grande preocupação por parte das organizações em serem reconhecidas como "ecologicamente corretas".

Dica: alguns desses links são de revista acadêmicas eletrônicas, e nelas poderam fazer novas pesquisas e descobrir outros artigos.

Boa Leitura.